in A Estátua de Sal
Este artigo e esta temática são uma bofetada sem luva no paspalho do Dijsselbloem. Andamos nos copos, como ele diz, e ainda conseguimos estar à frente da Alemanha e da França no ranking da ciência, a nível europeu. É obra. É o lado positivo da notícia. Só resta perguntar em que lugar estaríamos se entre 2011 e 2015 o governo de Passos não tivesse empreendido uma política de destruição da ciência nacional, como provam as estatísticas, sobretudo impulsionando os mais jovens e promissores cientistas a emigrar. Qualquer que seja o dossier que analisemos, constata-se que a governação pafiosa foi o maior desastre que aconteceu ao país, atrevo-me a dizer, desde os tempos de D. Afonso Henriques. Nem o terramoto de 1755 foi tão pernicioso.
(tcarlos@uc.pt, Professor universitário)
In Estátua de Sal, 05/04/2017
Continue reading “Portugal quase no “top ten” da ciência europeia”